quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mordidas no Pré-Maternal - O que fazer???

Olá mamãezinhas!!!

Ao fim do primeiro bimestre da minha filha Alicinha e de sua priminha Dudinha, na escolinha onde estudam no Pré-Maternal, passamos a nos procupar com as recorrentes mordidas. Mas por que elas acontecem??? Logo com as minhas pimpolhas???

O Vovô delas fica revoltado a cada episódio de mordidas, é impressionante!!! Mas fazer o que nessa hora??? Tirar elas da escola??? NÃOOOOOOOOOOO!!! Tudo isso faz parte do aprendizado, assim como as crianças que mordem tem de aprender que isso está errado, as crianças que são mordidas tem de aprender a se defender. Mas não é retribuindo a agressão, e sim escapando, ou até mesmo sinalizando aos cuidadores (professoras) que aquilo aconteceu para que sejam tomadas providências, como o pedido de desculpas, por exemplo.

As mordidas acontecem em situações de disputa de brinquedos ou até por um esbarrão. Alice foi mordida por uma disputa de quem abria a porta. Posso com isso???



As duas primas, Alice e Dudinha, já passaram por essa fase em casa e foi feito todo um trabalho de diálogo com as pimpolhas para que isso não se repetisse, mas agora elas são as vítimas e isso dói!!! Mas a gente faz um esforço enorme para compreender. O que não pode NUNCA, é incentivar para que a criança devolva a agressão.

A psicóloga especialista em psicoterapia de crianças e adolescentes Mariana Pötter escreveu um artigo sobre o polêmico assunto das mordidas na escolinha, fato muito comum principalmente nessa época de início do ano letivo e adaptação das crianças à escola.

É comum encontrarmos casos de crianças na fase pré-escolar (de 2 a 4 anos aproximadamente) que chegam em casa com marcas de mordidas dos coleguinhas. Mas por que esse tipo de comportamento acontece?

O controle das emoções é das últimas aquisições no processo maturativo da criança. Quando contrariada, ainda não tem maturidade emocional para se controlar e acaba explodindo. Algumas choram, gritam, agridem, mordem. No entanto, suas respostas agressivas não devem ser interpretadas como expressão de uma “maldade” inata, e sim com a questão: o que será que ela quer mostrar com esse ato? Tentando reconhecer, dessa forma, os motivos pelos quais a criança se comportou daquele modo. A mordida recorrente, por exemplo, pode ter vários sentidos: expressão das ansiedades ou angústias, pedidos de ajuda, descarga de excitação, agitação, entre tantos outros.

A agressividade pode ser entendida como uma forma de comunicação de uma insatisfação, podendo essa função nos dar pistas de como a criança está se sentindo e, ao mesmo tempo, quando controlada, também pode ser vista como fonte  de   energia   para   as   atividades   de   jogos, brincadeiras   e   trabalho, no caso dos adultos. Portanto, a agressividade faz parte de todo ser humano, e será algo “bom” ou “mau” dependendo do uso que se faça dela.

O importante é ir ensinando aos poucos a criança a conviver com seus impulsos agressivos para ela aprender a controlá-los quando eles se tornarem inconvenientes para si própria ou para os outros.
A maneira correta de agir ao presenciar uma agressão é, sempre que possível, não deixar a criança consumar a agressão. Contenha se necessário, mas nunca transforme a contenção numa contra-agressão. As manobras de contenção devem ser acompanhadas de explicações do porquê de seu emprego, quando então podemos dizer à criança que estamos ajudando-a a controlar-se para que não consume uma agressão que depois poderá deixá-la arrependida ou levá-la a ser igualmente agredida. Mas lembre-se de que o mais importante, acima do próprio conteúdo das palavras pronunciadas, está uma atitude firme, enérgica e ao mesmo tempo compreensiva. E, por outro lado, se seu filho tem sido mordido freqüentemente na escolinha, não hesite em questionar as professoras ou diretores a respeito das medidas que estão sendo tomadas para impedir que seu filho se machuque novamente.

Uma coleguinha das meninas, certa vez mordeu na escola, e sua mãezinha foi informada sobre o ocorrido, olha o que ela fez, chegando em casa conversou sério com a pequena de apenas 2 aninhos. Disse que não pagava uma escola tão cara para que ela ficasse mordendo os coleguinhas, que era pra brincar e aprender, não bater e morder. No dia seguinte, ao chegar para mais um dia de aula, a mãezinha disse à professora na frente da menininha, que se ela mordesse ou batesse em alguém naquele ou em qualquer outro dia, aquele seria o último dia de escolinha, que ela se despedisse dos coleguinhas porque ela não iria mais, nunca mais. A menina arregalou os olhos e disse que não ia mais morder ninguém!!!

Eu fiquei impressionada com o relato dessa mamãe, mas compreendi. Ela fez absolutamente o correto!!! Nós mamães, muitas vezes achamos que os nossos pequenos não entendem o que nós dizemos. Estamos totalmente ENGANADAS!!! A capacidade de compreensão dos pequenos é muito maior do que imaginamos. Alice com apenas 2 aninhos já fica de castigo e isso funciona muito mais do que uma palmada. Uso da técnica da Super Nanny, deixo de castigo por alguns minutos e depois converso sobre o ocorrido, e a faço pedir desculpas. Bater só vai fazer com que a criança seja ainda mais agressiva. Não deixe que a criança sinta-se premiada com o comportamento inadequado. Ela não deve usufruir daquilo que conquistou à base da mordida (isso vale também para chutes, beliscões, tapas e arranhões).

Conversar, corrigir e castigar de forma correta nunca vai ser maléfico para o seu filhote. Vamos educar esses pimpolhos para que sejam bons adultos.

Aos poucos seremos vencedores nessa batalha...

Alice é uma criança de personalidade muito forte, tem suas opiniões e tenta se impor. Ela é carinhosa, mas tem seus momentos de rebeldia, eu e o Maridão não vamos desistir... Com carinho, conversa e até uma certa rigidez a gente chega lá... Tenho certeza disso!!!

beijos da Mama
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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Inalador - Pesquisa de Preços

Olá mamãezinhas e papaizinhos queridos, leitores deste blog. Hoje vamos falar sobre a importância de pesquisar os preços antes de sair comprando. Olha só o exemplo que aconteceu comigo ontem, dia 08.04.2012, pleno domingo de Páscoa, Alice está gripadinha e precisando fazer inalação pelo menos 3 vezes ao dia, e pela necessidade de um inalador só pra ela, decidimos comprar logo um, pois talvez fosse preciso fazer inalação durante a madrugada.

Aqui em Boa Vista - RR existem grandes farmácias das quais eu só tenho o número de duas, liguei na Megafarma e o rapaz me informou o preço R$138,00. Liguei na Drogaria Tocantins, R$165,00. Como não sabia o telefone da Pague Menos, fomos até lá, e para a minha surpresa o valor era R$202,00.

Vejam só!!! Eu aqui pensando que na terceira farmácia ia ser beeemmm mais barato, quebrei minha cara!!!

Corremos para a primeira para conferir com os nossos próprios olhos, porque ainda assim achávamos que não se tratava do mesmo modelo e marca, poderia ser que fosse mais silencioso... Rummmm e não é que era o cidadão!!! Igualzinho, mesma marca, tamanho e modelo!!!

Cuidadooooo!!!

E você que é de outras cidades ou até mesmo países, não se abale pelo desespero, pressa ou urgência, pesquise antes de comprar, se não puder ir em mais de um lugar, liga antes de sair de casa!!!  No nosso caso, íamos gastar R$64,00 a mais. Fora o que já devemos ter gasto nesses últimos tempos!!!

A mesma coisa para medicamentos... Viu!?!?!

Não se iludam por descontos maravilhosos e comprem sem pesquisar, como diria o meu paizinho, é melhor cotar para polpar.

Um beijão da Mama pra vocês!!!